As curvas vão ser sinuosas sempre, por mais que a gente tente enxergar o mais longe possível. Não há formas fáceis ou fórmulas mágicas. É necessário entender que ao longo da jornada educacional de um indivíduo, é preciso fazer chegar conhecimentos que construam um projeto de vida, que por mais volátil que seja, pelo menos exista alguma forma de florescer. Organização, planejamento, responsabilidade, visão… Competências e mais competências, solidez, solidão, ou quem sabe, lutas e mais lutas. A vida do empreendedor é repleta de desafios, aliás, a vida de cada um de nós, o que nos resta é saber caminhar.
A educação deveria caminhar na mesma velocidade em que descobrimos novas tecnologias. Na medida certa, vamos avançando, inovando, criando, mas as práticas modernas de ensino e aprendizagem vão tentando se manter por perto, horas vencendo, horas falhando, mas sempre tentando. Aliar o uso de tecnologias ao mesmo tempo em que se ensina a ética e o respeito às diversidades não é fácil. São barreiras a transpor, é mais resiliência necessária e mais pegadas deixadas.
Há desafios enormes que ainda precisamos superar. Talvez a formação de professores ainda seja insuficiente. Implementar a educação empreendedora exige uma gestão escolar igualmente eficiente, isso sem falar na infraestrutura das escolas que possa permitir a execução de atividades práticas e com inovação.
E então eu me lembro que a Educação Empreendedora não é sobre abrir negócios. É muito mais sobre projeto de vida, vai muito mais além de ser o chefe, e sim, de implementar o desenvolvimento dessas habilidades, dessas mentalidades, para que o individuo consiga, por consequência disso tudo, executar essas ações. As curvas vão ser sinuosas sempre, gasta mais pneu, entretanto exige mais atenção e aprendizado.