Há um mundo sem fronteiras à nossa frente. Um ambiente híbrido que mistura as características sociológicas do ser humano com as potenciais ferramentas e plataformas do mundo virtual. A produção de conteúdo avança a ritmos alucinantes e difíceis de alcançar, pelo menos para o cidadão comum. Cercas e muros que caem virtualmente e transformam a presença física na possível presença através da tela de um dispositivo. É uma onda daquelas que só se vê na praia de Nazaré. Gigante, robusta e altiva. A educação navega nesse mar e traz consigo o empreendedorismo.
Dentro das empresas ou mesmo em nossa própria vida perdura a defesa contínua da sobrevivência e todos os modos de aprender são bem vindos. Todos os dias aprendemos algo, vivenciamos situações, construímos conceitos. Há que se chegar primeiro, dizem. Mas primeiro há que se aprender com o problema e o transformar em solução.
Quando promovemos a educação para o empreendedorismo estamos implementando não só o aprendizado direcionado, mas enriquecendo o processo de aprendizagem durante a troca de ideias de uma forma colaborativa. Quando precisamos da vivência prática para que a retenção do conhecimento seja facilitada, a aprendizagem experiencial se apresenta. Entretanto, é fascinante observar como o método do aprendizado baseado em problemas consegue conectar teoria à prática quando promove a autonomia ativamente.
É fundamental formar indivíduos empreendedores capazes de lidar com os desafios atuais. Saber entender e respeitar cada individualidade, impulsionar a criatividade tão necessária no ambiente empreendedor é construir um caminho pavimentado para uma robusta travessia, recheada de conhecimento e segurança cognitiva.
Transformar problemas em soluções é enxergar além e saber ler nas entrelinhas. É preciso filtrar etapas, desobstruir o pensamento e definir o próximo passo. Quando o psicólogo, escritor e consultor em educação inglês Tony Buzan inventou, em 1970, o mapa mental, ele havia percebido que o cérebro absorve melhor as informações quando são exibidas de uma forma dinâmica. Essa forma mais visual ajuda a organizar as ideias e segue o fluxo natural do cérebro.
Nota do autor: A aula de Educação para o Empreendedorismo do Professor Jacinto Jardim nos mostrou como é importante termos a capacidade de conhecer e entender acerca da metodologia científica, que é a base para quem faz um mestrado. Conhecer a estrutura de uma pesquisa é um processo lento e progressivo e que exige disciplina.