O digital é efêmero, desafiador, rápido, mas ao mesmo tempo traz um conforto que o presencial inibe. De dentro de uma sala de casa virtual, tudo pode ser construído, lapidado, contido. Tudo pode ser observado. Janelas que se abrem, câmeras que se fecham. No digital podemos ser surdos, mudos e cegos. De super-heróis sem capa, músicos sem instrumento e até escritores de palavras curtas. Mas o digital nos dá o potencial que o presencial não consegue. As ferramentas que estão ao alcance de um clique, os compartilhamentos, as buscas e, logicamente, a inteligência artificial.
O digital evoca aquela quase transgressão escondida e as palavras mais contidas de um vocabulário, talvez, desconhecido. O mundo virtual nos torna tão fortes, que o mais real que precisamos alcançar, é ser simplesmente nós mesmos. E aí, sim, provoca-se a utilização dos mais diferentes métodos. Acostumar-se a escrever para aprender e fortalecer o conhecimento.
Escrever fortalece nosso conhecimento e nos faz saber reconhecer que somos diferentes até na forma de aprender, afinal somos humanos. Podemos conhecer modelos que nos ajudarão a atingir objetivos. Construir um projeto de vida, algo que vá além dos negócios, mas que não descarte a nossa própria sustentabilidade. Algo que possua todas as nuances do nosso mundo, do nosso dia a dia. Precisamos nos tornar cidadãos capazes de construir qualquer coisa, inclusive humanidade.
As boas práticas e as boas teorias, com e sem crase.
Até a próxima
ps: Texto escrito durante a primeira aula de Educação para o Empreendedorismo, no âmbito do Mestrado em Empreendedorismo e Cidadania Global, da Universidade Aberta – Portugal , dedicado aos meus colegas de curso que estão espalhados por esse mundão.
“Cada um de nós compõe a sua história,
e cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”
Almir Sater / Renato Teixeira.